Lagos, praias, montanhas, rios e um visual sem comparação!
O Canadá é o segundo maior país do mundo. Foi colônia da França e Inglaterra. Descoberto, na verdade, pelos Vikings muito antes de Colombo, que foi somente o terceiro a saber das terras ao Norte.
Assim que pousei em Toronto, as pessoas falavam “Bonjour & Good Morning”, assim que se dá um bom dia, nas duas línguas oficiais do país.
Já na ida para o hotel, não pude deixar a comparação de lado e fui logo soltando “nossa, parece NYC” e o guia já devolve “sim, mas muito melhor”! Na beira do Lago Ontário pude ver uma cidade cheia de contraste, a língua inglesa, galerias de arte e shoppings de todos os tipos; a moda está presente nas principais cidades, e Vancouver conta com uma das semanas de moda mais famosas do mundo.



Saímos de Toronto em direção a Niagara Falls. De um lado da cachoeira, o Canadá, e do outro, USA. Um lindo lugar, mas que nem de longe chega à nossas fantásticas Cataratas de Foz do Iguaçu. Suas histórias e filmes são muito famosos. Um volume de água que impressiona, a cor esmeralda da água e o barulho chamam atenção e prendem nossos olhos na maravilha que é a queda gigantesca! Uma estrutura turística foi montada para atender milhares de passageiros que podem ir a um centro comercial com restaurantes, lojas, cafeterias, tudo com lembranças da famosa Niagara. Coisa de primeiro mundo, como tudo no Canadá.
No dia seguinte saí direto para a capital, Ottawa, que fica a 449 km de Toronto e a 200 km de Montreal, que fui logo em seguida. Cidade de língua inglesa, já que o Canadá é um mix de culturas gigantescas onde se fala vários idiomas. Cidade maravilhosa, organizada e que tem o transporte público perfeito. Durante o verão, barcos são usados como meio de transporte e, no inverno, as pessoa podem inclusive ir patinando pelo rio até o centro da cidade, o que é bem comum.

Um dos museus mais legais que já visitei e um dos maiores do país, o Museu das Civilizações, uma arquitetura sem igual que destaca a cultura indígena e colonizadora, tem um dos mais importantes e curiosos acervos do país e é também o mais visitado. Dentre as peças, os famosos Totens das tribos indígenas canadenses. Podemos ver os originais e gigantescos que chegam a 15 metros de altura, também itens relacionados a colonização europeia e indícios da presença dos Vikings, que no ano 100 estiveram em terras americanas.
Saí da capital e rumei mais ao nordeste canadense em direção a charmosíssima Quebec. Uh lá lá…

Chegamos à parte francesa e o primeiro aspecto é ver o pedacinho da frança no Canadá. Ninguém tem problemas em falar inglês. É a segunda maior província Canadense. No Canadá é muito comum as pessoas falarem duas ou três línguas, já que nas escolas é obrigatório, e fica fácil já que todos são extremamente educados e atenciosos com o turista. Na padaria ao lado do hotel, tudo tem ar francês: os brioches, os doces, o cardápio em francês (é claro) e os pratos típicos da gastronomia francesa. É muito legal a sensação de mudar de cidade no mesmo país e ver como pode ser tudo tão diferente.


Dois dias e pronto: Montreal
Nas margens do Rio São Lourenço, é uma das principais cidades. Famosa por ter sediado os jogos olímpicos de 1976 e que hoje sedia uma etapa da Fórmula 1, Montreal tem um cassino maravilhoso e uma curiosidade bem legal: um prédio que foi feito baseado na arquitetura das favelas do Brasil. Quem disse que nas favelas não existe arquitetura? Aí está a prova que existe sim! E é muito curiosa: nenhuma janela no edifício dá de frente para outra!

Logo ali pertinho estão as famosas Mil Ilhas Canadenses, que na verdade são 1.865 ilhas e ilhotas, que inclui a menor ilha do mundo. O tour dura cerca de duas horas. Pegamos um barco perto da cidade de Brockville para conhecer a região, onde a maioria da ilhas são particulares, mas todas muito lindas. Algumas tem até castelos que dão uma impressão da riqueza e importância do lugar.
Como os invernos são muito rigorosos, chegando a 30 graus negativos, esses passeios podem ser feitos durante os meses de maio a outubro. No inverno se pratica a pesca de furo, onde as pessoas cavam buracos no gelo até atingir a água e ali pescam.


Dicas de viagem:
– Voos: somente uma empresa aérea voa direto ao Canadá saindo do Brasil, outras são via USA onde é preciso ter o visto americano.
– Documentos: é necessário visto para o Canadá, a carteira de motorista do Brasil é aceita, porém é recomendando que tenha uma internacional caso tenha algum problema.
– Seguro: não deixe de ter um seguro de viagem mesmo que os hospitais sejam todos de primeiro mundo, qualquer coisa particular pode custar muito caro.
– Energia elétrica: 127v. De três pinos iguais as dos EUA.
– Língua: o inglês é falado mesmo nas cidades francesas.
– Clima: de maio a outubro a temperatura é muito boa, sendo verão de muito calor de junho a agosto.
– Roupas: se gostar, existem muitos brechós com casacos pesados para o frio nas principais cidades canadenses. Se levar um casaco de frio do Brasil não vai ajudar muito e vai lotar sua mala.
– Telefone: orelhões públicos. Compre o cartão “Ci Phone Card”, que vem escrito “No Connection Fee”, aos preços de 5 ou 10 dólares canadenses. Com o cartão de 10 dólares você fala do Canadá para Brasil por um tempo aproximado de 280 minutos, quase 5 horas.
– Moeda: o Dólar canadense, que vale quase o mesmo que o dólar americano (quase um por um).